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Legal Operations: O Direito pode ser mais eficiente?

Os tempos mudaram e as empresas se ajustaram aos novos padrões do mercado. As startups trouxeram ideias novas e disruptivas, oxigenando a forma de fazer negócios.

Mas e na última década? O que aconteceu com a advocacia? Os processos se tornaram eletrônicos e vemos algumas tentativas tímidas dos departamentos jurídicos em inovar implementando novos sistemas de gestão de processos. Essas mudanças são muito pouco se considerarmos nosso cenário atual.

Os números são alarmantes: 1,1 milhão de advogados no Brasil, 1.210 cursos de Direito no país, com cerca de 900 mil estudantes. Nos últimos dez anos, foram abertos mais de 11 mil escritórios em São Paulo.

Mas a transformação que vem aí é significativa e vai impactar esses números. Em 2018, a Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP) publicou uma pesquisa sobre o mercado jurídico brasileiro e sobre o futuro das profissões jurídicas.

Essa pesquisa apontou para fatores internos e externos que pressionam os advogados, escritórios e departamentos jurídicos para o desenvolvimento de novas habilidades, como programação.

Além disso, há um processo de substituição de tarefas realizadas por profissionais da área jurídica, principalmente em relação à tarefas repetitivas ou de baixa complexidade. Para um departamento jurídico, isso pode ser um ponto positivo, já que o investimento em tecnologia pode ser um dos caminhos para ganhar eficiência.

As estruturas dos escritórios de advocacia e departamentos jurídicos terão que se ajustar para serem mais produtivas e receptivas à novos produtos. Os profissionais da área jurídica passarão a trabalhar em times multidisciplinares, com mais apoio tecnológico e com métricas de entregas cada vez mais bem definidas.

Além da adaptação de carreira dos advogados e um novo enfoque em sua educação, – que trataremos em outro artigo – os escritórios de advocacia e os departamentos jurídicos terão que migrar para uma ESTRUTURA DE EFICIÊNCIA JURÍDICA. Esse modelo permitirá:

  • Potencializar a conexão do departamento jurídico ou o escritorio com a estratégia empresarial do seu cliente;
  • Maximizar a qualidade e a produtividade;
  • Melhorar a sua imagem perante a empresa, seus clientes;
  • Apoiar decisões de investimento;
  • Atuar no compliance com processos de governança da empresa;
  • Proteger o caixa do cliente;
  • Reduzir perdas; e
  • Estruturar um time de alta performance.

Como migrar para um modelo de Eficiência Jurídica? Utilizando a Tecnologia, Operações (Legal Operations), gestão de pessoas e repensando suas entregas (Service Delivery).

Acompanhe nosso conteúdo para saber mais sobre o tema.

Artigo de Henriete Fejes e Giordana Biagini

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